Os benefícios da abóbora

A abóbora pertence ao grupo das hortaliças, que é composto pelas verduras e legumes. Em sua composição nutricional você encontra carboidratos, proteína, pouquíssima gordura, cálcio, sódio, potássio, fósforo, ferro, magnésio, vitamina A, C, E e outras vitaminas.
Possui também bastante água e fibras.
A abóbora moranga, conhecida também como jerimum é rica em vitamina A, que devido a sua pigmentação, possui uma substância funcional que é um poderoso antioxidante (combate os radicais livres), colabora na prevenção de doenças cardiovasculares e outros benefícios.
Por conter todas essas propriedades, o consumo de abóbora está associado à redução no risco de certos tipos de câncer, doenças do coração, derrames e problemas na visão.
Não existe uma quantidade indicada, é importante que tenha um consumo regular, que faça parte do seu cardápio. A indicação do grupo das hortaliças por dia é de 3 a 4 porções por dia. Uma porção de abóbora cozida equivale aproximadamente a 50 gramas (1 ½ colher de sopa).
Essa quantidade tem cerca de 20kcal, é bem pouco, mas como qualquer alimento, a moderação é importante. Para quem quer emagrecer é uma boa sugestão, pois geralmente provoca uma sensação de saciedade maior em relação às demais verduras e legumes.
Na hora da compra a casca deve estar firme, lisa, sem rachaduras e não ter manchas. Se comprar em pedaços, escolha os que tem um aspecto fresco. Quando verde, deve ser conservada em lugar fresco e arejado. Quando madura deixe na geladeira.
Você pode variar: cozida, assada, refogada, mas com relação ao cozimento, a melhor forma é a vapor, pois elimina menos nutrientes.
As sementes de abóbora são ricas em fitoestrógeno, outra substância funcional que pode auxiliar na redução dos sintomas da menopausa e TPM, além dos níveis de colesterol. O óleo feito dessa semente possui efeitos antioxidantes, que previnem o envelhecimento celular devido à concentração de vitamina E. São boas fontes de zinco e gorduras insaturadas.
As sementes podem ser torradas, é só lavar bem as sementes, secar em um pano limpo ou papel absorvente, temperar com sal e levar ao forno quente por cerca de 40 minutos. Mexa de vez em quando para que fiquem torradas por igual.
A concentração de fibras na semente de abóbora é bastante elevada, o que torna o consumo diário desta semente muito indicado na prevenção e tratamento da prisão de ventre.
Como vocês podem observar tem bastante nutriente na abóbora, por isso não deixe de incluir em seu cardápio.

Roberta dos Santos Silva
Nutricionista-chefe do programa Cyber Diet, formada pela Universidade Católica de Santos CRN-3 14.113
Curiosidades
• No Brasil, a maior variabilidade entre as cultivares de abóbora e moranga se dá no Nordeste, onde é chamada de jerimum. Toda a região mostra cultivo em larga escala ou em nível de subsistência.
• Atualmente, os maiores produtores mundiais dessa hortaliça são os Estados Unidos, México, Índia e China.
• Segundo Grotto, a primeira torta de abóbora foi feita pelos colonos norte-americanos, assando a casca recheada com leite, mel e temperos. As pumpkin pies são obrigatórias no Dia de Ação de Graças.
• Ainda conforme o autor, a medicina popular sugere o consumo das sementes de abóbora para reduzir o inchaço da próstata e aliviar a náusea, sobretudo em gestantes, sendo que para isso devem estar cruas. Dietas que valorizam as altas taxas de ômega 3, facilmente encontradas nessas sementes, parecem ser benéficas para asmáticos.
• As sementes também são tidas como potentes vermífugos graças às suas propriedades laxativas e diuréticas. Na nutrologia médica de Credidio, descobre-se que para este fim as sementes devem ser utilizadas frescas, sem a película que as recobre, moídas e misturadas com açúcar.
• No México faz-se outro uso interessante das sementes de abóbora, como condimento para sopas, além de servir para engrossar e dar textura aos caldos. Os moles também recebem sementes de abóbora como ingrediente.
• Segundo pesquisas apresentadas por Grotto, o consumo regular da abóbora reduz as chances de desenvolvimento de câncer de próstata. E o óleo de sua semente auxilia na regressão da hipertensão. Ele aponta que uma pesquisa japonesa relacionou o consumo frequente de abóbora com a diminuição dos riscos de desenvolver quatro tipos de câncer: de estômago, de mama, de pulmão e de cólon.
• Na medicina tradicional chinesa, a abóbora é utilizada para aliviar complicações de doenças crônicas causadas pelo diabetes. Outras pesquisas associam o consumo de boa quantidade da hortaliça ao controle da glicose no sangue, algo importante para diabéticos do tipo melito.
• A abóbora é recomendada pela nutrologia médica de Credidio para a conservação da saúde da pele e das mucosas graças à sua grande quantidade de vitamina A, também indispensável para uma boa visão, para evitar infecções e como auxiliar no crescimento.
• Também na nutrologia médica trazida pelo autor, tem-se a abóbora crua ou cozida como cataplasma para auxiliar na cura de ferimentos, picadas de insetos, queimaduras leves e furúnculos. O purê de abóbora tem função diurética, auxiliando no tratamento de inflamações renais.
• A abóbora possui também vitamina B3, a Niacina, cuja função é evitar problemas de pele, do aparelho digestivo e do sistema nervoso. Como contém ainda sais minerais, como cálcio e fósforo, participa na formação de ossos, dentes e tecido muscular, na coagulação do sangue e na transmissão de impulsos nervosos. É indicada para pessoas de todas as idades por ser de fácil digestão.
• Atualmente, os maiores produtores mundiais dessa hortaliça são os Estados Unidos, México, Índia e China.
• Segundo Grotto, a primeira torta de abóbora foi feita pelos colonos norte-americanos, assando a casca recheada com leite, mel e temperos. As pumpkin pies são obrigatórias no Dia de Ação de Graças.
• Ainda conforme o autor, a medicina popular sugere o consumo das sementes de abóbora para reduzir o inchaço da próstata e aliviar a náusea, sobretudo em gestantes, sendo que para isso devem estar cruas. Dietas que valorizam as altas taxas de ômega 3, facilmente encontradas nessas sementes, parecem ser benéficas para asmáticos.
• As sementes também são tidas como potentes vermífugos graças às suas propriedades laxativas e diuréticas. Na nutrologia médica de Credidio, descobre-se que para este fim as sementes devem ser utilizadas frescas, sem a película que as recobre, moídas e misturadas com açúcar.
• No México faz-se outro uso interessante das sementes de abóbora, como condimento para sopas, além de servir para engrossar e dar textura aos caldos. Os moles também recebem sementes de abóbora como ingrediente.
• Segundo pesquisas apresentadas por Grotto, o consumo regular da abóbora reduz as chances de desenvolvimento de câncer de próstata. E o óleo de sua semente auxilia na regressão da hipertensão. Ele aponta que uma pesquisa japonesa relacionou o consumo frequente de abóbora com a diminuição dos riscos de desenvolver quatro tipos de câncer: de estômago, de mama, de pulmão e de cólon.
• Na medicina tradicional chinesa, a abóbora é utilizada para aliviar complicações de doenças crônicas causadas pelo diabetes. Outras pesquisas associam o consumo de boa quantidade da hortaliça ao controle da glicose no sangue, algo importante para diabéticos do tipo melito.
• A abóbora é recomendada pela nutrologia médica de Credidio para a conservação da saúde da pele e das mucosas graças à sua grande quantidade de vitamina A, também indispensável para uma boa visão, para evitar infecções e como auxiliar no crescimento.
• Também na nutrologia médica trazida pelo autor, tem-se a abóbora crua ou cozida como cataplasma para auxiliar na cura de ferimentos, picadas de insetos, queimaduras leves e furúnculos. O purê de abóbora tem função diurética, auxiliando no tratamento de inflamações renais.
• A abóbora possui também vitamina B3, a Niacina, cuja função é evitar problemas de pele, do aparelho digestivo e do sistema nervoso. Como contém ainda sais minerais, como cálcio e fósforo, participa na formação de ossos, dentes e tecido muscular, na coagulação do sangue e na transmissão de impulsos nervosos. É indicada para pessoas de todas as idades por ser de fácil digestão.
De seus usos e derivados
Com as sementes de abóbora é possível fazer farinha para pães e bolos, mas também se pode apreciá-las torradas com sal.
Seus brotos (cambuquira) e folhas podem ser utilizados em sopas e refogados. As flores comestíveis são usualmente consumidas empanadas e fritas, mas também podem ser refogadas com carne ou manteiga ou enriquecer caldos, saladas e omeletes.
Já a polpa pode ser servida assada, tostada ou cozida em pratos salgados e doces, sendo utilizada em bolos, tortas, pães, saladas, sopas, purês e guisados com carne.
Para selecionar uma abóbora é importante avaliar seu peso e formato. Deve ser pesada e uniforme, bem desenvolvida. Sua casca deve apresentar-se sem brilho, pois este indica que foi colhida muito nova, sendo assim, não amadurecerá totalmente e terá qualidade inferior. Preservada por sua casca, a hortaliça deve ser mantida em local fresco e seco. Após aberta, deve ser consumida no mesmo dia ou conservada em saco plástico sob refrigeração por até dois dias, depois disso começa a deteriorar-se.
No Brasil, é comum o consumo das abóboras cozidas em água ou vapor. O quibebe, por exemplo, prato originário da região sul do país, traz a moranga refogada lentamente em panela tampada, adicionando-se água pouco a pouco a fim de não desmanchá-la durante a cocção. Uma maneira fácil de cozinhar a moranga é pincelá-la com óleo de milho por dentro e por fora e colocá-la de cabeça para baixo no micro-ondas. A casca pode ser aproveitada em farofa, misturada com carne moída e arroz.
Outra receita muito conhecida no Brasil é o camarão na moranga, prato típico da cultura litorânea que traz camarões descascados mergulhados em creme aveludado, preparado com queijo cremoso e polpa de moranga assada; há também o ensopado de carne-seca com cubos de abóbora, que é servido com pirão de farinha de mandioca ou farofa.
Para o doce de abóbora em calda, usa-se colocar os cubos de abóbora em solução de água e cal virgem. Esse processo permite que, durante o apurar do doce, os cubos permaneçam firmes por fora, sem se desmanchar, mas completamente macios por dentro.
As abóboras de pescoço, como são conhecidas, possuem fiapos; já a moranga e a abóbora japonesa têm polpa compacta, uniforme e lisa. Se cortadas em fatias e depois em tiras bem finas, abóboras cruas podem compor saladas.
Seus brotos (cambuquira) e folhas podem ser utilizados em sopas e refogados. As flores comestíveis são usualmente consumidas empanadas e fritas, mas também podem ser refogadas com carne ou manteiga ou enriquecer caldos, saladas e omeletes.
Já a polpa pode ser servida assada, tostada ou cozida em pratos salgados e doces, sendo utilizada em bolos, tortas, pães, saladas, sopas, purês e guisados com carne.
Para selecionar uma abóbora é importante avaliar seu peso e formato. Deve ser pesada e uniforme, bem desenvolvida. Sua casca deve apresentar-se sem brilho, pois este indica que foi colhida muito nova, sendo assim, não amadurecerá totalmente e terá qualidade inferior. Preservada por sua casca, a hortaliça deve ser mantida em local fresco e seco. Após aberta, deve ser consumida no mesmo dia ou conservada em saco plástico sob refrigeração por até dois dias, depois disso começa a deteriorar-se.
No Brasil, é comum o consumo das abóboras cozidas em água ou vapor. O quibebe, por exemplo, prato originário da região sul do país, traz a moranga refogada lentamente em panela tampada, adicionando-se água pouco a pouco a fim de não desmanchá-la durante a cocção. Uma maneira fácil de cozinhar a moranga é pincelá-la com óleo de milho por dentro e por fora e colocá-la de cabeça para baixo no micro-ondas. A casca pode ser aproveitada em farofa, misturada com carne moída e arroz.
Outra receita muito conhecida no Brasil é o camarão na moranga, prato típico da cultura litorânea que traz camarões descascados mergulhados em creme aveludado, preparado com queijo cremoso e polpa de moranga assada; há também o ensopado de carne-seca com cubos de abóbora, que é servido com pirão de farinha de mandioca ou farofa.
Para o doce de abóbora em calda, usa-se colocar os cubos de abóbora em solução de água e cal virgem. Esse processo permite que, durante o apurar do doce, os cubos permaneçam firmes por fora, sem se desmanchar, mas completamente macios por dentro.
As abóboras de pescoço, como são conhecidas, possuem fiapos; já a moranga e a abóbora japonesa têm polpa compacta, uniforme e lisa. Se cortadas em fatias e depois em tiras bem finas, abóboras cruas podem compor saladas.
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